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O assunto é sexo

Published by Anônimo under on 16:47
COMPORTAMENTO

Em entrevista extraida da Agência Experimental de notícias a sexóloga Wandiana desenvolve o assunto sobre sexualidade precoce, confira logo mais abaixo e boa leitura.
“As mídias influenciam bastante a sexualidade precoce”
Sexóloga Wandyana Pitaluga alerta quanto ao impacto da TV e da internet na educação infantil

21/10/2008 19:26:04

Foto: Arquivo pessoal

Milene Creti – 5º período

Que a juventude tem acesso às informações sobre sexo é verdade. Mas o que se questiona é: se eles recebem essa enxurrada de informações, por que cerca de 20% das mães de recém-nascidos no Brasil têm menos de 20 anos? Segundo o Ministério da Saúde, nasce um milhão de bebês de mães solteiras adolescentes por ano. As crianças e os adolescentes nascem sendo “criados” pela televisão e pela internet, que representam um mundo aberto e livre a curiosidades. Segundo Wandyana Pitaluga, que é a mestre em psicologia e sexóloga, a mídia reforça o consumo e a sexualidade cada vez mais cedo nas crianças, tendo nesses meios uma das primeiras fontes de conhecimento. Para entender e lidar melhor com essas questões, conversamos com ela na Universidade Católica de Goiás.

Falar sobre sexo ainda é tabu?
A sexualidade influencia a vida de um indivíduo, abrangendo não somente o ato sexual, mas também os aspectos do ser e do viver. A falta de informação decorrente da ausência de diálogo sobre o assunto pode levar a uma vida sexual desordenada e confusa para o adolescente. Muito tem se falado sobre o sexo, o acesso às informações é facilitado - principalmente através da Internet - mas o que tem acontecido é uma verdadeira explosão de informações sem ordenação. Fala-se bastante sobre o assunto, se compararmos com décadas anteriores, mas o tabu em relação ao sexo ainda é forte. O adulto que vai falar com os adolescentes sobre sexo e sexualidade, na maioria das vezes, veio de uma época em que o preconceito era muito grande e acabam por não saber lidar de forma coerente sobre o assunto.

Então, o ambiente familiar é determinante na forma em que a criança lida com a sexualidade?
O contexto familiar tem relação direta com a época que se inicia a atividade sexual. Assim sendo, verificamos normalmente histórias se repetirem: as adolescentes que iniciam a vida sexual precocemente ou engravidam nesse período, geralmente, vêm de famílias cujas mães também iniciaram a vida sexual precocemente ou engravidaram durante a adolescência. Sem contar, também, que inconscientemente as adolescentes podem acreditar que ser mãe é sinal de maturidade e, por isso, acabam se expondo ao ato sexual sem os devidos cuidados.

As crianças, atualmente, estão desenvolvendo mais cedo a sexualidade?
Acredito que a sexualidade realmente está se desenvolvendo cada vez mais cedo, tanto por influências das inúmeras informações recebidas em função do avanço tecnológico - meios de comunicação, Internet etc - quanto por aspectos biológicos, dentre outros. Por exemplo, observamos que a idade da menarca (a primeira menstruação da menina) tem se adiantado no nosso século, sendo a idade média para que ocorra é de 12,5 a 13,5 anos. Evidentemente, quanto mais precocemente ocorrer a menarca, mais exposta estará a adolescente.

A senhora acredita que as novas mídias tenham um maior impacto sobre a sexualidade precoce?
Sim. As mídias influenciam bastante a sexualidade precoce. Inclusive podemos observar que as crianças e os adolescentes de hoje, em sua maioria, preferem assistir televisão e/ou ficar navegando pela Internet do que ficar brincando ou desenvolvendo atividades fora do contexto virtual. As TV’s estão ligadas a maior parte do tempo e são assistidas por qualquer faixa etária, sem qualquer restrição. Crianças e adolescentes são invadidos por essa maneira de “experimentar” o mundo que acaba por moldar a sua forma de subjetivação - moldada aí na lei do consumo excessivo e sexualidade precoce. Mesmo se os pais desejam dialogar com os filhos sobre sexo, a mídia já fez o seu papel na transmissão das inúmeras informações sexuais recheadas de clichês e estereótipos. Observamos também que um grande número de pré-adolescentes e adolescentes já apresenta suas crenças e seus valores sobre sexo - mesmo sem ter nenhuma experiência própria - baseadas na mídia. O que muito nos preocupa é o fato de o que pode acontecer quando se criam expectativas de imediata gratificação sexual, generalizada pela mídia, e que na vida real não são encontradas.

Os pais devem ter “aquela” conversa com os filhos?
Sim, claro. Os pais são a primeira matriz de identificação dos filhos. A conversa dos pais com os filhos deve ser pautada na realidade dos fatos, deve considerar o desenvolvimento da sexualidade bem como suas intercorrências, lembrando que os pais têm que estabelecer e conduzir o diálogo. Não é uma relação puramente de amigos e também não deve ser uma conversa rígida, com uma série de proibições. Há que se estabelecer uma hierarquia pautada no respeito, sem esconder os fatos. A chave desse diálogo se chama equilíbrio.
O exemplo também é extremamente importante para a formação da identidade dos filhos.

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